Podcast das Marias #26 – É hexa, porra!

Seis vezes Cruzeiro. Brilhante, gigante! Os milhões de apaixonados pelo maior copeiro do Brasil ainda estão comemorando o hexa. As Marias continuam em clima de festa e hoje faremos o podcast mais feliz de todos dos 26 que fizemos.

Olha só… Vinte e seis. Número cabalístico que tem a ver com justiça. Tudo a ver com o nosso camisa 26, Dedé: único mito possível, que fez uma partidaça na quarta e um gol no domingo.

Este podcast é festivo! Por motivos de força maior, hoje não teremos espaço para cornetagem – mas se quiser, pode!

Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images

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Podcast das Marias #25 – Um ano, um jogo, uma final!

Saímos do Mineirão com a sensação de que dava para ter feito mais. Dava mesmo ou estamos ficando exigentes demais? Ou ficamos mal acostumados fazendo os jogos de volta em casa?

O certo é que não tem nada decidido ainda. Conquistar esse hexa vai ser sofrido. Mas se não for sofrido, não é o Cruzeiro, não é Mano Menezes.

Enquanto isso, no Brasileirão… a conta para 45 pontos não fecha. Calma, né? Um sofrimento de cada vez.

Foto: Mineirão / Agência i7

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Podcast das Marias #24 – “Camisa pesada” que fala?

Foi doído ver o Cruzeiro adiando o sonho do tri da Libertadores. O time jogou bem e com vontade e a torcida apoiou até o fim.

Até o fim mesmo! Passada uma semana de recesso, chega de luto! Afinal, daqui a pouco teremos mais uma final de Copa do Brasil: contra o Corinthians, contra os tabus, contra as teorias da conspiração, contra tudo e contra todos… (e sem Arrascaeta) *suspiros*. Mas vamos lá!

Foto: Mineirão / Agência i7

Chamada final: TV Globo

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Podcast das Marias #23 – Faça jus ao seu nome, La Bestia Negra!

Depois de um empatezinho, suor e socos na cara, estamos na final. Pela segunda vez consecutiva, oitava vez em nossa história!

A final será inédita contra o Corinthians… Ih, lá vem preocupação com VAR, com arbitragem, aquela teoria da conspiração toda. Nem deu tempo ainda de pensarmos neste confronto, já que nossas cabeças estão no jogo contra o Boca, pela Libertadores.

Um dos maiores desafios da La Bestia Negra na competição. E no programa de hoje, vamos comentar a história deste imponente apelido que o Cruzeiro ganhou pela América afora.

Arte: Cruzeiro

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Uma Vodka Por Favor #6 – Final Mezza Razão Mezza Coração

Olá amigos, tudo bem?

No último texto eu disse que a final que esperava, pela razão, era França e Inglaterra. Mas disse também que a final que eu queria, pelo coração, era Bélgica e Croácia. Acabou ficando uma pizza meio a meio. Mezza Razão Mezza Coração. Minha torcida é pela Croácia. Eu sempre gosto do time mais fraco e acho que todo mundo compartilha desse sentimento. É sempre mais legal ver o pequeno ganhando do grande, a surpresa passando pelo favorito, o Davi acabando com o Golias, o proletariado vencendo o patrão. E essa final é sobre isso. Temos que fazer a revolu… quer dizer, temos que apoiar a Croácia nessa luta pela glória inédita da vitória na Copa do Mundo.

O problema é que é complicado ignorar esse papo sobre o comportamento “estranho” de alguns jogadores e torcedores Croatas. Ultranacionalismo, neonazismo, suástica feita por torcedores em arquibancada, suástica desenhada em gramado, coisas inaceitáveis para a sociedade atual. Mas é complicado também querer atribuir rótulos a toda uma nação a partir de comportamentos de algumas pessoas. Pensem no que pessoas de outros países achariam de nosso povo apenas ouvindo discursos de Bolsonaro ou acompanhando esses torcedores héteros topzera pela Rússia, inclusive não boto minha mão no fogo por nenhum de nossos jogadores. Temos idiotas em todos os lugares, todos os países, e cada um desses países têm histórias muito complexas para já dar um veredicto no twitter sobre a Croácia. Esse texto aqui do Trivela é bem interessante para tentar compreender o que acontece por lá. Por outro lado também, a França representa muita coisa ruim na história, quase elegeu uma presidenta fascista, enfim, tudo é bem mais complexo do que alguns tweets jogados por aí.

Por isso acho podemos pensar mais no lado divertido de tudo, no próprio futebol, e escolher nosso time para torcer baseado em coisas mais supérfluas, como no fato do Giroud ser muito bonito, de você adorar o jeito como o Mbappé joga, e até mesmo pelo meu motivo, torcer sempre para o time pequeno. Eu sei que tudo é político, que tudo que fazemos nos posiciona politicamente entre nossos pares, no mundo, etc, mas acho também que podemos deixar tudo de lado por 90 minutos (mas sempre atentos, sem esquecer dos problemas) e apenas apoiar uma seleção qualquer pelos motivos mais idiotas possíveis. Uma coisa a se pensar também é no que realmente estamos defendendo ou fazendo ao apoiar ou não uma seleção na Copa do Mundo. Não sei muito bem aonde esse ativismo partidário de twitter está nos levando. Mas isso é papo para outro texto, outro blog…

como não amar esse homem?

Já sobre os times e o jogo, espero uma vitória da França. Acho que é uma seleção melhor, mais bem estruturada, com a defesa bem sólida e jogadores superiores. E a Croácia chegou à final na base do coração, virando partidas, disputando pênaltis, numa confusão só, que não passa a maior confiança numa final de Copa do Mundo. E talvez seja exatamente por isso que eles vão nos surpreender hoje. Um time cascudo, acostumado a adversidades, experientes em classificações complicadas, que pode muito bem se segurar contra uma França que, mesmo sendo melhor e favorita, não é a melhor das seleções, é somente um time razoável.

Eu nunca tenho grandes expectativas para uma final. Normalmente não é um jogo muito interessante. Acho que os nervos tomam conta dos jogadores e os jogos acabam ficando mais estudados, os times tomam mais cuidado, atacam menos, pensam primeiro em defender. E essas duas equipes já são mais cuidadosas, não se jogam muito para o ataque, então imagina hoje? Mas tomara que esteja errado e que esse seja um grande jogo, que marque essa Copa do Mundo que, sejamos sinceros, foi meio fraquinha. Mas aí voltamos ao papo do primeiro texto. A Copa do Mundo do Brasil foi a Copa das Copas, nenhuma vai chegar ao pés dela. Nem mesmo uma eliminação vai ser tão incrível quanto a eliminação brasileira com o fatídico 7 x 1 para a Alemanha.

Inclusive agora estou vendo o show de encerramento da Copa e está tão sem graça que acho que representa muito bem o que aconteceu na Rússia em 2018. Mas espero que esteja errado e essa final nos surpreenda muito.

Até a próxima.

[CDM] Os dias sem fim – ou uma crônica atrasada sobre o penta

Por Rafaela Freitas

O dia 27 ainda não terminou. Permanecerá vivo enquanto a defesa de Fábio, o pênalti escorregadio e decisivo de Thiago Neves ou do choro de alegria do capitão Henrique reprisarem em nossas memórias. Há quem insista no outubro, mas o setembro, mais precisamente o tal dia 27 que tanto demorou chegar, não quer ir embora.

Aquele dia 27. Por Rafael Freitas.

O 11 de junho de 2003 que havia terminado, voltou. O mesmo Flamengo, do mesmo empate suado no jogo de ida no Maracanã. O mesmo gostinho de glória conquistada no Mineirão. Cá entre nós, ali foi até fácil. Abrimos o placar com um minuto e fomos pro segundo tempo com as duas mãos na taça. Enquanto eu gritava pelo tetra, prometia a mim mesma que seria a última vez que sentiria aquela emoção pela TV. Não haveria ambiente insalubre para as mulheres que pudesse mais me impedir de acompanhar o Cruzeiro em campo. Algumas semanas após a conquista da Copa do Brasil daquele ano, lá estava eu, pela primeira vez no Mineirão, encantada com o tamanho do campo, coma loucura da torcida e com os ídolos daquele timaço bem pertinho de mim.

Do momento em que Geovanni é derrubado até o apito de Carlos Eugênio Simon autorizando a cobrança de falta que nos daria o tri, uma eternidade. Aquela noite de 9 de julho de 2000, um domingo, também nunca terá fim. Da mesma forma que o tempo continua congelado na exata hora do gol salvador de Marcelo Ramos, em 19 de junho de 1996 – ou na série de defesas que só Dida poderia realizar durante a caminhada pelo bi. Que o mundo congele no 3 de junho de 1993, quando a idade não me permitia ficar acordada até meia-noite, mas os fogos dos vizinhos fizeram o favor de me informar sobre o gol do Cleison. Éramos campeões da Copa do Brasil pela primeira vez.

Os três primeiros títulos da Copa do Brasil vieram de gols salvadores no fim do segundo tempo – o de Geovanni até hoje é o meu favorito. Um gol tão improvável quanto o penta.

O penta veio para uma equipe que não empolgava e carregava nas costas eliminações inesperadas e um festival empates na temporada. O penta veio com um gol improvável de Diogo Barbosa para nos curar da ressaca daquele empate improvável no Allianz Parque, e com um improvável show de pênaltis desperdiçados na trave no jogo contra o Grêmio. Mas não são as improbabilidades que fazem do futebol apaixonante?

Não teve gol salvador, nem de letra. Não teve futebol de encher os olhos. Mas teve o Cruzeiro sempre gigante. E foi igualmente especial para a maioria de nós. Para mim, um pouquinho mais, pois, pela primeira vez na vida, passei pelas catracas do Mineirão para assistir a uma final de campeonato nacional. Caralho! EU ESTAVA LÁ! Aliás, ainda estou.

PS: Escrevi há algum tempo sobre as superstições aqui na Coluna das Marias. A minha é tentar repetir “situações de sorte”. Para esse título, a caminhada foi longa. Fui com a mesma camisa – sem lavar – nos jogos contra Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Flamengo. Peço desculpas se abracei algum de vocês meio fedida. No jogo contra o Palmeiras cheguei cedo ao estádio e sem nada pra fazer do lado de fora (não estava bebendo no dia) fui recepcionar o ônibus do time – achei prudente repetir esse ritual nos outros jogos. E a partir do jogo do Palmeiras, voltei ao estádio com a mesma calça, lingerie, tênis e meia (a lingerie e a meia foram lavadas, ok?). Acho que tenho uma parcelazinha de responsabilidade nesse título. Alô, CBF! Cadê a minha medalha?

 

Vídeo editado pelo Lucas Bois pela Agência i7 para o Mineirão sobre a final


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